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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Análise da Semana


Por: Lucas Leal, da Office Investimentos



Essa foi a sétima semana consecutiva de alta da bolsa brasileira. Nosso índice terminou o período com um desempenho positivo de 2,2%. Apesar da queda forte que aconteceu na segunda-feira, assustando os investidores e indicando que a realização estava próxima. Após o feriado de Tiradentes, o otimismo voltou ao mercado, principalmente influenciado pelos resultados positivos da Ford e Amex.



Depois de alguns meses de realização, a cabeça dos investidores ainda está muito confusa sobre o desempenho futuro da nossa bolsa. Muitas notícias negativas continuam a ser divulgadas, mas os preços dos ativos seguem forte em sua trajetória altista. Vale lembrar que o mercado está sempre adiantado no tempo, todo seu movimento é fruto de expectativas futuras.
Disto isso, podemos traçar duas possibilidades distintas para os próximos dias:



a) As previsões dos analistas estavam muito negativas, e a crise não será tão forte como foi previsto. O mercado já vislumbrou isso e está precificando este novo cenário, por isso estamos subindo.



b) O mercado está criando um clima de euforia para atrair investidores e voltar seu processo de realização, assim como aconteceu quando o Brasil recebeu o Grau de Investimento, em maio/08.



Esta semana será muito importante para dirimir estas dúvidas, pois serão divulgados os resultados do PIB dos EUA, referentes ao primeiro trimestre de 2009. Além disso, teremos reunião do FED e do COPOM, onde serão definidas as novas taxas de juros. No Brasil, a redução da Selic tem ajudado bastante a nossa bolsa, já que grandes investidores estão tendo que realocar suas carteiras da renda fixa para a renda variável, criando uma demanda extra para nossas ações.


O que fazer



Rompemos a resistência dos 46 mil pontos e tudo indica qeu devemos buscar agora um patamar entre 48 e 50 mil pontos. Enquanto acima dos 46 mil, o mercado está precificando um cenário positivo e a tendência de alta está confirmada, os compradores devem continuar ganhando a batalha.

- Quem opera no curto prazo, o rompimento da resistência aos 46 mil pontos significa ponto de entrada com objetivo nos 48 mil pontos e STOP abaixo dos 46 mil (atenção para este patamar que não pode ser perdido)
- Quem está de fora... o rali de alta continua convidativo para novas apostas.
Bons Investimentos
Lucas Leal,lucas@officeinvestimentos.com.br71 8841 5001/3444 6102

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Análise da Semana


Por: Lucas Leal, da Office Investimentos



Essa semana a bolsa brasileira fechou com alta de 0,53%. Foi um desempenho modesto se comparado com as bolsas lá de fora. (a Bolsa americana S&P 500 subiu 1,52%). O período ficou marcado pela redução da volatilidade, praticamente andamos de lado no patamar de 46 mil pontos. Nos EUA os resultados dos grandes bancos foram melhor do que o esperado garantindo o clima tranqüilidade pelos mercados.



A China também trouxe "boas" notícias, a produção industrial cresceu 8,3% comparado com março de 2008. Além disso, o premiê chinês sinalizou que poderia aumentar o pacote de estímulo (de US$ 585 bilhões), caso fosse necessário. Essa semana, será mais curta, em função do feriado do dia 31, mas teremos indicadores importantes e os resultados trimestrais vão continuar a ser divulgados pelo mundo



O que fazer:



Estamos na resistência de 46 mil pontos, acumulamos durante 5 dias. O mercado está próximo de tomar uma decisão, mas até o momento, nenhum indicativo de qual é o caminho será tomado. Apesar de que na resistência a maior probabilidade é de queda. Para quem opera no curto prazo, novas entradas só serão indicadas caso os 46 mil seja definitivamente rompido, pois teremos como próximo objetivo os 48 mil Para quem está de fora, é melhor esperar o mercado se definir para voltar as operações. Dificilmente ficaremos muito tempo andando de lado.



Bons Investimentos,

Lucas Leal
71 88415001/ 34446102

sábado, 11 de abril de 2009

Análise da Semana


Por: Lucas Leal, da Office Investimentos


Essa foi mais uma semana positiva para a Bolsa brasileira, apesar de mais curta, em função da Pascoa, terminamos com uma alta de 2,59%. Atingimos o recorde do ano, 45,7 mil pontos, e os preços já voltaram para o patamar de set/08. Está claro que apesar de alguns dados ainda continuarem negativos (a Alcoa abriu a temporada de balanços americanos com um prejuízo de US$ 497mi), o mercado está comprador.


A semana que se inicia, será bastante movimentada e a volatilidade deve continuar alta. Os destaque serão:


a) A divulgação de balanços dos Bancos Goldman Sachs (terça-feira), JPMorgan (quinta-feira) e Citigroup (sexta-feira).

b) A agenda externa do EUA e Europa, onde serão conhecidos os dados de produção industrial, inflação e construção de casas. Além disso, o FED divulga o Livro Bege.


Já a agenda doméstica vai contar com poucos indicadores. Nosso sentimento é que o mercado está apostando que as previsões negativas estavam exageradas e que o cenário não é tão ruim quanto parece. Por isso, os investidores estão antecipando o movimento de compra. Mas atenção! Vale a pena acompanhar de perto, pois qualquer dado fora da curva pode provocar mudanças bruscas de direção. Esse movimento de alta pode ser o último suspiro de euforia, assim como aconteceu com o Investment Grade. (Quando todos pensavam que a bolsa não ia parar de subir, veio a grande queda...)


O Que fazer:


A Tendência de alta foi confirmada e chegamos ao objetivo traçado na semana anterior (46 mil pontos). - Quem fez boas compras, está na hora de realizar, colocar o lucro no bolso, e esperar outro momento de entrada. Os mais arrojados, podem manter posição e elevar o stop. - Quem está de fora, deve procurar oportunidades para entrar. Enquanto em cima dos 42 mil pontos a tendência de alta está confirmada. Muita atenção a esse patamar que se perdido, finaliza a tendência e o STOP deve ser acionado. - Quem está aliviado vendo seu patrimônio se recuperar, vale a pena lembrar que a alta também acaba!!! É muito importante conhecer as ferramentas adequadas para proteger o capital de outro movimento de baixa.


(O curso de Opções 25-04 vai reforçar bastante esse ponto)


Bons Investimentos, Lucas Leal


71 88415001/ 34446102


Aviso: As opiniões contidas neste relatório foram elaboradas de forma independente e autônoma, baseadas em estudos gráficos, estatísticos, matemáticos, julgamentos, expectativas, estimativas, notícias e etc. e, portanto, não se constituem em expressão máxima da verdade, estão sujeitas a erros e mudança e não é possível garantir que sejam precisas, corretas e completas. É de exclusiva e total responsabilidade do usuário/investidor a utilização das informações contidas neste relatório bem como a estratégia de investimentos e, dessa forma, o usuário/investidor não poderá pleitear qualquer tipo de indenização por parte do analista. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação porém, o Analista se reserva o direito de, a qualquer tempo e sem aviso prévio, alterar estas informações

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Análise da semana

Por: Lucas Leal, da Office Investimentos



A semana na bolsa foi marcada por alta volatilidade. Entre a mínima (40256) e a máxima (44286) o Índice Bovespa chegou a oscilar 10%. O anúncio do "pacotão"de U$ 1,1 trilhão de dólares para irrigar a economia mundial trouxe otimismo no mercado e o Ibovespa fechou em alta semanal de 5,9%. Ao que tudo indica o mercado voltou a ficar mais confiante com o desenrolar da crise.


As expectativas melhoraram, a euforia voltou, os investidores voltaram às compras, apesar do cenário continuar bastante turbulento. Vide situação das montadoras americanas que continua delicada (a casa branca deu mais 60 dias para que elas apresentem algum plano). Para esse semana, o principal destaque é a decisão da taxa de juros pelo Banco Central da Inglaterra, cuja expectativa é que mantenha a mesma em 0,5%.


Vale lembrar que estamos em abril, mês de divulgação dos dados do primeiro trimestre, é importante ficar atento aos mesmos pois qualquer dado muito diferente do previsto pode trazer uma alteração rápida do cenário.


O que fazer:


O Ibovespa rompeu a resistência de 42 mil pontos, ao que tudo indica deveremos ter um rali de alta até pelo menos até os 46 mil. Aqueles que viram seu patrimônio derreter desde o ano passado, e ficaram incomodados com esse movimento, é hora de repensar suas aplicações e começar a proteger seu capital (Ver curso de Opções ). Para quem está operando no curto prazo, os compradores voltaram a assumir a direção do mercado, por isso evitar operações vendidas. O melhor é seguir a tendência (enquanto acima dos 42 mil pontos, permanece a tendência de alta). Quem aproveitou da queda e teve coragem de ir as compras, está na hora de aproveitar a alta e começar a colocar os ganhos no bolso.


Bons Investimentos, Lucas Leal
Office Investimentos
71 88415001/ 34446102

sábado, 4 de abril de 2009

Voltamos, e agora é pra ficar...

Após um longo e tenebroso inverno, no qual decidimos fazer algumas meditações, voltamos assim, como quem chega do nada. A partir desta segunda, o Poupinve$t terá novas análises, entrevistas, agenda da semana, e o que mais nosso editor inventar. O espírito do blogueiro é informal, coloquial, às vezes irônico, e ... o que mais o nosso editor inventar.

Por ora, ficam as máximas a seguir, que devem ser levadas a sério, ainda mais em tempos difíceis.

Lições em tempo de crise:

1. Mantenha o seu emprego. Use frases como "Bem pensado, chefe", para citar uma instrução de Hommer Simpson, ao filho Bart.

2. Seja sábio: "Quando descobrir que está num buraco, pare de cavar"

3. Ok, não há situação ruim que não possa piorar, mas gosto deste raciocínio: "A crise é pior que o divórcio, leva metade do seu patrimônio e a mulher (ou marido) ainda fica em sua casa".

bons negócios!

Luiz Souza

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Análise Técnica: entrevista com André Veloso, da Acert Investimentos

Por: Luiz Souza, repórter

No site da Bolsa de Valores da Bahia, Sergipe e Alagoas (Bovesba) aparece com destaque a confirmação do curso de análise técnica, ministrado por André Veloso, da Acert Investimentos. A realização do curso coincide com o momento de crise no mercado financeiro americano, algo que respingou nos ativos de compoanhias listadas na Bovespa. Ainda assim, a procura pelo curso é grande, algo que demonstra que o investidor começou a aprender que, para ganhar na bolsa, é precido estômago para enfrentar as turbulências além de preparo intelectual, para ter noção clara das estratégias de investimentos. O curso está programado para os próximoas dias, na terça, quarta e quinta-feira, dias 2,3 e 4. Inscrições: http://www.bovesba.com.br/, ou pelo tel: 3319 5700.

PP - A análise técnica se opõe à fundamentalista, ou o investidor pode usar ambas,como critério para tomar as suas decisões?
AV- A escola técnica e fundamentalista são bastante diferentes em suas premissas paraatingir o lucro sobre o investimento. Enquanto a escola fundamentalista é mais financeira a escola técnica é mais comportamental. A primeira interpreta as causas, a segunda os efeitos. A análise fundamentalista avalia a perspectiva de retorno a partir do ambiente macroeconômico internacional e nacional, inferindo sobre o desempenho do setor que aempresa atua. Daí mergulha nas informações e balanços da empresa buscando enxergara evolução e o desempenho futuro do negócio. O objetivo final é chegar a um possível preço que as ações poderiam atingir, segundo os fundamentos levantados, e comparar se o preço de mercado das ações objeto da avaliação está maior ou menor que oencontrado. Se o preço presente das ações no pregão estiver inferior ao estabelecido no estudo, o investimento deverá ser feito, pois o preço atual deveria evoluir para o preçojusto encontrado na análise. O analista avalia o negócio e não se deixa influenciar pelo vai e vêm das cotações diárias, ou melhor, ele desdenha os gráficos. Ele acredita que no longo prazo os investidores tendem a racionalidade e aos fundamentos do mercado acionário, premiando a excelência das empresas lucrativas.

PP - E o analista técnico, como procede?
AV - O analista técnico, ao contrário, faz todas suas avaliações a partir dos gráficos. Ele analisa o comportamento dos investidores a partir de pistas que vão se delineando graficamente, acreditando que os movimentos dos preços para cima e para baixo são efeitos de atitudes tomadas pelos investidores a partir das análises das informaçõesdisponíveis e, portanto, digeridas nos sinais que ele interpreta. Estas pistas constroem uma tendência que quando descoberta pelo analista técnico o faz atuar na ponta decompra ou de venda. Ele opera mais no curto prazo. O longo prazo para ele é um somatório de ações que ele vai desenvolvendo no curto e médio prazo. Eu diria que ofundamentalista provoca as mudanças de tendências no mercado, enquanto o técnico as fortalece.O ferramental fundamentalista é mais científico, minucioso e trabalhoso. Solidifica aconvicção do analista de tal maneira que não serão os gráficos que irão influenciar a decisão de comprar ou vender determinado ativo ou determinar o momento preciso de entrar ou sair do mercado.O ferramental técnico é mais simples. Com um computador e um software de análise técnica o investidor refina sua capacidade de observação dos movimentos e formações gráficas e toma decisões. Quando um sinal de entrar no mercado aparece, ele se posiciona nunca se esquecendo de estabelecer pontos de saída, quer seja para umareviravolta no mercado quer seja para o lucro pretendido. São ações pré-definidas, àsvezes rápidas, obedientes a um sistema operacional previamente construído. Como são maneiras diferentes de atuar no mercado, melhor reconhecer qual a que se adequa melhor ao perfil do investidor e então segui-la, sem deixar-se influenciar pela a outra, sob pena de prejuízos irreparáveis, seja pelo que se perde ou pelo que se deixa deganhar, que é o mais comum.

PP - Quais as vantagens de se usar a análise técnica?
AV- A vantagem da análise técnica é que ela é menos trabalhosa e complexa que a análise fundamentalista. A maior dificuldade da análise técnica é desenvolver um sistema operacional e se manter fiel a ele. Desenvolvido o sistema com indicadorescorretamente escolhidos e testados com as ocorrências passadas, o investidor terá demanter a disciplina e obediência as indicações que o sistema vai lhe dar. O sucesso nolongo prazo vai depender do número de operações vitoriosas que o sistemadesenvolvido por ele irá concretizar.

PP - Como a análise técnica pode ser usada em momentos como este, com o mercado em queda? Como funciona a análise técnica acoplada a outros instrumentos domercado, como opções, derivativos e estratégias de proteção da carteira?
A análise técnica orienta o investidor a estabelecer pontos de entrada e saída nomercado, a depender do tipo da tendência que ele vai seguir. Se a tendência é de alta, elevai tentar comprar o ativo por um preço mais baixo do que ele pretende vender e comisso realizar um lucro. Se, ao contrário, a tendência é de baixa, ele vai vender por umpreço mais alto e tentar recomprar por um preço mais baixo e com isso aumentar aquantidade de ações inicial ou recomprar a mesma quantidade e deixar à parte a quantia que irá sobrar. O objetivo final é o aumento patrimonial, quer em ações quer monetário. Mercados em baixa exigem maior experiência do investidor e as estratégias de proteçãoou ganhos são mais complexas. O sistema operacional do analista técnico pode ser calibrado para operações em mercados em queda, sem problemas. A dificuldade é queas operações com derivativos (opções e futuro) ou alugueis de ações são a parte doconhecimento técnico e, portanto, complementares, exigindo conhecimento adicional.